Os valores do algodão se mantêm firmes no Brasil, apesar dos avanços da colheita e do beneficiamento da nova safra. De acordo com informações do Cepea, a sustentação vem da alta nos valores externos e também do dólar frente ao Real. No spot nacional, muitos vendedores estão afastados, e parte dos demandantes está mais ativa, mas a “queda de braço” entre as partes limita os negócios. Vendedores se capitalizam com o cumprimento de contratos a termo, enquanto compradores com necessidades imediatas precisam elevar os valores de suas ofertas.
Lício Pena, diretor executivo da AMIPA (Associação Mineira dos Produtores de Algodão), analisa as movimentações no mercado do algodão. Alguns fatores de alta nas cotações chamaram a atenção, entre eles a redução de produtividade na safra dos Estados Unidos, e o aumento do consumo e importação por parte da China. No entanto, segundo o analista, a queda no preço do petróleo travou os avanços nos preços da pluma.
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