Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira (31/8) com preços mais baixos. Apesar do cenário fundamental positivo, o mercado fecha o mês realizando parte dos lucros acumulados no período. A alta do dólar frente a outras moedas tira a competitividade da soja americana, e ajuda na pressão sobre as cotações. No mês, os ganhos se aproximaram de 3%. As informações são do portal “Safras e Mercado”.
O clima seco nos Estados Unidos pode comprometer a safra americana e há uma procura firme pelo grão no país, o que garantiu um agosto positivo. Mas é bom ressaltar que a oferta mundial da soja tende a permanecer elevada mesmo com uma possível produção abaixo do esperado nos Estados Unidos. Brasil e Argentina devem ter safras consideravelmente altas em 2023/24.
Vlamir Brandalizze comenta o mercado da soja que, nos Estados Unidos, passa a não ter influência direta do clima. Isso se deve à maturação das lavouras, o que gera, nas próximas semanas, uma tendência de baixa nas cotações. Já no Brasil, os produtores tentam agilizar as vendas diante da possibilidade baixista. Ainda há 38 milhões de toneladas da atual safra a serem negociadas
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