O mercado brasileiro de soja segue trabalhando com um cenário de depreciação nos preços. Esse movimento já foi observado ao longo do ano passado, muito embora haja uma perspectiva de recuperação, especialmente a partir do segundo semestre. Os menores patamares em termos de preço já foram atingidos.
Além do cenário de boa oferta global, outro fato que ajuda a explicar o ambiente de preços baixos no Brasil é o ritmo de comercialização da safra, que se mostra atrasado, atingindo pouco mais de 36% até o dia 8 de março. Quando o produtor segura a venda de soja e começa a negociá-la no momento da colheita, isso acaba impedindo com que haja uma recuperação dos preços, conforme análise do portal “Safras e Mercado”.
Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting, destaca que durante a última semana de março os negócios envolvendo a nova safra de soja no Brasil ganharam certo ritmo, principalmente nas relações de troca por insumos. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) também divulgou um novo relatório sobre a perspectiva de área plantada no país.
Sem muita alteração em relação às expectativas, a tendência é que o mercado da soja siga em calmaria nas próximas semanas
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