Após três meses consecutivos de valorização, os preços do milho na Bolsa de Chicago registraram uma queda de 3,7% em junho, atingindo 4,38 dólares por bushel. De acordo com os dados do relatório Itaú BBA, no Brasil, o mês de junho também marcou a terceira desvalorização mensal consecutiva, com o milho em Campinas cotado a R$ 58 por saca, uma queda de 1,7% em relação a maio.
Mesmo enfrentando problemas climáticos em algumas regiões e uma redução de área plantada, a segunda safra de milho no Brasil está projetada para apresentar bons resultados. A colheita adiantada da segunda safra tem aumentado a oferta do cereal, especialmente em estados como Paraná e Mato Grosso. A valorização do dólar, no entanto, evitou quedas mais acentuadas nos preços internos do milho.
A Consultoria Agro do Itaú BBA estima que a produção de milho na segunda safra 2023/24 será de 96 milhões de toneladas, elevando a produção nacional de milho para 122 milhões de toneladas. Apesar de problemas como a falta de chuva em regiões importantes e a incidência de cigarrinha, a oferta robusta deverá continuar pressionando os preços internos. As informações são do portal “Agrolink”.
O agente autônomo de investimentos João Santaella Neto, Joãozinho Grafista, faz um balanço de como foi o mercado do milho no Brasil em junho. Os preços registraram queda após maior fixação de mercadoria para venda com o objetivo de liberar os armazéns para a chegada da safrinha. Em julho, dois fatores serão os mais impactantes para a definição das cotações: o dólar e o clima nos Estados Unidos, que definirá o quão produtiva será a safra por lá.
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