MASTITE CLÍNICA x MASTITE SUBCLÍNICA, qual pesa mais no bolso
Nesta série de 4 episódios, o professor Marcos Veiga fala dos prejuízos causados aos produtores quando seu rebanho é acometido pela mastite.
Confira o episódio 01
A mastite é uma inflamação da glândula mamária, decorrente de uma infecção causada por um agente patógeno, que adentra na glândula mamária pelo orifício do teto (principal via de infecção) ou pelo sangue (ex. Mycoplasma), causando danos no tecido e alterações físico-químicas do leite. É uma doença cara e complexa, com origem, gravidade e resultados variáveis, dependendo do patógeno e do ambiente exposto.
A mastite pode ser diagnosticada como clínica ou subclínica, sendo que a clínica pode ser detectada através de alterações visíveis no leite, acompanhadas ou não de sinais inflamatórios na glândula mamária ou sistêmicas; e a subclínica, através do aumento das células somáticas no leite e queda na produção dos animais. Embora silenciosa e muitas vezes desprezível pelo produtor, a mastite subclínica resulta em prejuízos de maiores proporções, pois reflete em perdas na produção, aloja patógenos, pode causar mastites clínicas e resulta em leite de baixa qualidade (alta contagem de células somáticas, CCS).
Os prejuízos dessa doença vão além das perdas de produtividade. A perda de qualidade do leite, saúde e bem-estar animal, bem como os gastos com antimicrobianos e outros medicamentos, proporcionam perdas econômicas significativas com tratamentos, descarte de leite, diminuição da fertilidade e reposição de fêmeas. O custo total para tratamento de mastite clínica pode ficar em torno de R$400,00 a R$600,00, dependendo do tipo de infecção.
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