Hoje vamos trazer a última parte do segundo episódio da série “Leite Futuro”, de realização do Portal “Milkpoint”. Marcelo Carvalho, Paulo do Carmo Martins e Ricardo Cotta Ferreira recebem a professora e pesquisadora da USP, Camila Bittar, que tem desenvolvido estudos sobre o setor nos Estados Unidos. Ela começa explicando o conceito conhecido como “Beef on Dairy”.
O mês de junho encerrou com o saldo da balança comercial atingindo o menor patamar dentro da série histórica – analisada desde janeiro/00. As informações são do portal “MilkPoint”.
As exportações passaram por uma queda de cerca de 200 mil litros em equivalente leite quando comparado com o mês anterior, chegando a um total de 6,9 milhões de litros exportados durante o mês de junho. Apesar da queda mensal de -2,9% e anual de -11,9%, as exportações de junho atingiram o segundo maior patamar mensal de 2023.
Já as importações continuaram em ritmo bem avançado e atingiram o maior volume importado em equivalente-leite desde outubro/16, com 205,5 milhões de litros. Com esse total, foi registrado um avanço mensal de 1,4% e um avanço anual maior ainda, de 146,8%. Desta forma, o primeiro semestre de 2023 encerra com um volume importado 197% acima do obtido no primeiro semestre de 2022.
Apesar dos preços praticados no mercado interno terem desvalorizado neste último mês, os preços internacionais dos principais fornecedores brasileiros no Mercosul, Argentina e Uruguai, também passaram por consecutivas quedas, mantendo os preços dos produtos importados ainda favoráveis.
Para o mês de julho, segundo o “MilkPoint”, é esperada uma desaceleração no ritmo das importações. Isso pode acontecer por conta de uma desaceleração da demanda do Brasil, com compradores brasileiros já abastecidos.
Porém, mesmo com a expectativa de recuo mensal no volume importado, quando considerado o pico nas importações de junho, espera-se que o volume se mantenha em um patamar considerado ainda alto, possivelmente acima do observado em julho de 2022.
Em meio a uma crise vivida pelo mercado lácteo no Brasil, muitas alternativas têm sido procuradas por produtores brasileiros como forma de desenvolver e valorizar o produto nacional.
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