IRRIGANTE-DESLIGA-PIVÔ
Irrigação

IRRIGANTE DESLIGA PIVÔ ATÉ OUTUBRO

IRRIGANTE DESLIGA PIVÔ ATÉ OUTUBRO

Com propriedade rural na cabeceira do Ribeirão Santa Izabel, 8 km acima de onde o município de Paracatu MG capta água para abastecimento da cidade, José Donizete Pinton, irrigante, decidiu ficar por aproximadamente 4 meses sem plantar, e consequentemente sem ligar seus pivôs, para preservar fluxo de água no ribeirão.

Às margens dos rios, lagos, represas ou nascentes, a mata ciliar acompanha o tortuoso caminhar das águas. Assim como os cílios dos nossos olhos – referência para o nome desse tipo de vegetação -, a cobertura nativa serve para garantir proteção. No caso das águas, contra o assoreamento. Ela também é conhecida como mata de galeria, mata de várzea, vegetação ou floresta ripária.

Além da proteção física das margens dos rios, a mata ciliar recicla elementos em condições de solos encharcados, promove interação entre os ecossistemas terrestre e aquático e desempenham papel de corredor genético para a flora e fauna, o que promove um fluxo de espécies dentro e entre os diferentes biomas brasileiros.

Diante de sua importância, o Código Florestal Federal a considera como “área de proteção permanente” (APP), ou seja, o desmatamento de mata ciliar é considerado um crime ambiental.

Sem a preservação desse tipo de formação florestal, o meio ambiente sofre com erosões e assoreamento, o que diminui a qualidade das águas.

Os produtores rurais que praticam sua atividade com consciência e profissionalismo preservam essas matas, ao contrário do que muitos ambientalistas dizem.

É o caso do produtor JOSÉ DONIZETE PINTON, da FAZENDA SÃO JOSÉ, localizada na CABECEIRA DO RIBEIRÃO SANTA ISABEL, em Paracatu MG que tem tomado medidas para a preservação dessa mata ciliar.

Veja a matéria completa

 

Preservar essa vegetação (mata ciliar) ajuda também a combater a escassez de água, preocupação que aumentou após a recente crise hídrica sofrida por todo o país. O desmatamento também impede a formação de corredores naturais tanto de flora, quanto de fauna. Afetando diretamente a biodiversidade da região.

O uso inadequado de áreas naturais e do solo para a agricultura, pecuária, loteamentos e construção de hidrelétricas contribuíram para a redução da vegetação original, chegando em muitos casos na ausência da mata ciliar. E a ausência dessa mata causa vários prejuízos:

  • ESCASSEZ DA ÁGUA: A ausência da mata ciliar faz com que a água da chuva escoe sobre a superfície, não permitindo sua infiltração e armazenamento no lençol freático. Com isso, reduz o fluxo de água das nascentes, córregos, rios, riachos…
  • EROSÃO E ASSOREAMENTO: A mata ciliar é uma proteção natural contra o assoreamento. Sem ela, a erosão das margens leva terra para dentro do rio, tornando-o barrento e dificultando a entrada da luz solar.
  • PRAGAS NA LAVOURA: A ausência ou a redução da mata ciliar pode provocar o aparecimento de pragas e doenças na lavoura e outros prejuízos econômicos às propriedades rurais.
  • QUALIDADE DA ÁGUA: A mata ciliar reduz o assoreamento dos rios, deixando a água mais limpa, facilitando a vida aquática.
  • IMPEDE A FORMAÇÃO DE CORREDORES NATURAIS: Essas áreas naturais possibilitam que as espécies, tanto da flora, quanto da fauna, possam se deslocar, reproduzir e garantir a biodiversidade da região.

 


Descubra mais sobre Paracatu Rural

Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.

Deixe uma resposta