Vamos dar sequência à série “Leite Futuro”, que tem debatido o futuro do setor lácteo no Brasil. Com realização do portal “MilkPoint”, no episódio de hoje, Marcelo Carvalho, Paulo Martins e Ricardo Cotta Ferreira continuam o papo com a especialista em marketing e produtora de leite, Fernanda Bacelar, sobre a importância da comunicação para a cadeia leiteira. Como se comunicar com todos os grupos sociais e ao mesmo tempo passar uma boa imagem do setor lácteo? Acompanhe como foi a conversa
O secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Thales Fernandes, em conjunto com os titulares da pasta dos estados que fazem parte do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud) reuniram-se, na última quarta-feira (19/7), em Brasília, com o presidente da República em exercício e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin.
Durante o encontro, foi entregue um ofício assinado pelos secretários de Agricultura de sete estados (Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais) com o detalhamento das principais preocupações do setor produtivo agropecuário. Dentre eles, o impacto da reforma tributária no agronegócio, e a preocupação com o crescimento das importações de leite.
A queda do preço do leite em pó no mercado internacional tem estimulado a importação brasileira do produto. Nos primeiros cinco meses deste ano, o Brasil importou leite em pó, que equivale à produção aproximada de 180 milhões de litros de leite por mês. O volume representa a produção de leite de 80 mil fazendas brasileiras, com crescimento acima de 200% em relação ao mesmo período do ano anterior.
O grande volume de importação está provocando a queda do preço pago ao produtor brasileiro, que recebeu, em maio deste ano, R$ 2,72 reais por litro, registrando queda de 6% em relação ao mesmo período do ano passado.
A médio e curto prazo, o cenário pode desestimular os produtores a permanecerem na atividade. Se a cadeia produtiva estiver desestruturada, torna-se mais difícil retomar a produção. A sugestão apresentada pelos secretários de Estado é uma redução nas importações da forma como vêm ocorrendo.
Outra preocupação é o impacto da alíquota única de 25% para o setor, proposta pela reforma tributária, que pode impactar ainda mais. A produção leiteira no país é desenvolvida essencialmente por pequenos produtores, com renda bruta anual inferior a R$ 100 mil.
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