GUZERÁ – transferência de potencial genético
Guzerá

GUZERÁ – potencial genético

GUZERÁ – potencial genético

No Brasil, a raça guzerá apresenta linhagens espalhadas por vários estados, algumas para produção de leite e outras para produção de carne (maioria). Independentemente da finalidade do rebanho, o Guzerá alcança uma performance excepcional. As vacas leiteiras Guzerá apresentam grande porte e alto potencial produtivo (mais de 900 kg e produção de leite acima de 5.000 kg na lactação).

Já os machos reprodutores Guzerá apresentam carga genética positiva para peso (voltados para o abate) e para leite (geram bezerras com ótimo potencial para produção leiteira). Em geral, as fêmeas adultas chegam a 650 kg (recorde de 1.120 kg) e os machos a 950kg (recorde de 1.372 kg).

Os cruzamentos para aprimorar as aptidões de corte tornaram o Guzerá um animal valioso no Brasil Central. Principalmente por sua rusticidade e habilidade maternal. Talvez seja esse um dos principais fatores para que grande parte das linhagens sejam direcionadas para corte.

Rusticidade, rendimento da carcaça, precocidade, conversão alimentar, fertilidade e habilidade materna tornam esse bovino indiano um dos preferidos dos pecuaristas brasileiros. Portanto, se você pretende investir na criação de Guzerá, esta pode ser a oportunidade de negócio promissor e lucrativo.

O coordenador da Expo Paracatu, médico veterinário e criador de Guzerá, Alisson Sampaio, conversou com o Paracatu Rural sobre essa importante raça.

GUZERÁ – transferência de potencial genético
Embaixatriz LBN – Grande Campeã EXPOZEBU 2018

 

Na reprodução, é necessário cruzar animais, mesmo de raças diferentes, que tenham tamanhos semelhantes. Desta forma, os bezerros na gestação, terão tamanho adequado para não haver complicações na hora do parto.

 

GUZERÁ – transferência de potencial genético

 

Entre as principais características do Guzerá, estão:

Apresenta como características raciais, porte grande com pelagem que varia do cinza claro ao cinza escuro, havendo tons pardos e prateados;

As fêmeas apresentam pelagem mais clara que os machos;

A cabeça é relativamente curta, larga e expressiva, com perfil subcôncavo a retilíneo;

A fronte é moderadamente larga, subcôncava ou quase plana;

Os olhos são pretos e elípticos, de órbitas ligeiramente salientes, protegidos nos touros, por rugasna – pele da pálpebra superior;

Os chifres são grandes e de cor escura, saindo horizontalmente para fora e para cima, em forma de lira, terminando para dentro, ou para trás;

As orelhas são médias relativamente largas, pendentes e de pontas arredondadas, com a pele do interior alaranjada e;

O focinho é preto e as narinas são dilatadas.

Para Alisson, o potencial genético só pode avançar por meio do melhoramento, cujo objetivo é fazer com que os animais tenham, cada vez mais, características positivas de produção. Um dos aspectos de grande importância, levados em conta, no melhoramento genético é a qualidade dos membros de um bovino, seja na pecuária de leite, seja na de corte. Nesse contexto, a avaliação de aprumos tem ganhado importância na avaliação dos animais. A qualidade dos membros do bovino, em termos de estrutura e aprumos, é avaliada para garantir, na seleção, e para as futuras gerações, melhores pernas.

A elevação dos índices reprodutivos, confirmada pelos diversos programas de melhoramento genético, mostram que o Guzerá também é campeão no quesito fertilidade.

Os touros cobrem a pasto em média 70 matrizes numa única estação de monta, com alta longevidade.

As fêmeas são muito férteis e longevas, dando sua primeira cria dos 24 aos 30 meses e produzindo até os 15 anos em média, totalmente a pasto sem suplementação.

Atualmente o mercado oferece sêmen de bovino melhorador a todos os produtores rurais, seja de gado de corte ou leite, pequeno ao grande pecuarista, atendendo perfeitamente suas expectativas.

 


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