FPA recebe propostas do setor para elaboração do Plano Safra 2022/23
A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) se reuniu nesta terça-feira (17) para tratar do Plano Safra 2022/2023 e conhecer as 10 propostas da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) para o Plano Agrícola e Pecuário do Brasil. Na semana passada, a bancada recebeu propostas da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) se reuniu nesta terça-feira (17) para tratar do Plano Safra 2022/2023 e conhecer as 10 propostas da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) para o Plano Agrícola e Pecuário do Brasil. Na semana passada, a bancada recebeu propostas da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
As sugestões propostas para o Plano Safra foram montadas em conjunto entre CNA e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar). Uma das principais sugestões é a liberação de R$ 21,8 bilhões para Operações de Crédito Rural, valor 67% maior que o disponibilizado no plano anterior.
Outra solicitação, é a garantia de recursos para investimento, especialmente para pequenos e médios produtores e para os programas destinados à reserva de água e irrigação, construção de armazéns, inovações tecnológicas e o Programa ABC.
O presidente da FPA, deputado federal Sérgio Souza (MDB-PR), ressaltou ter recebido da CNA a responsabilidade de se “fazer um plano safra mais humano”, que atenda o pequeno e o médio produtor de maneira diferenciada. Segundo ele, o entendimento é que as propostas entregues têm um caráter de humanização, que atende o produtor rural e o consumidor brasileiro.
“A ideia é que a gente preste mais atenção ao consumidor para demonstrarmos que o vilão não é o produtor rural, mas sim a logística global, os insumos, os fretes. A inflação é do custo de produção, que acaba chegando nos alimentos e quem paga a conta é o produtor e o consumidor”, explicou Sérgio Souza.
A deputada Tereza Cristina (PP-MS) diz ser essencial que o Plano Safra, de fato, atenda a todos que necessitam. “A inflação no mundo está crescendo todo dia. Ainda temos uma tendência de desabastecimento em alguns países, o que fez com que essas nações voltassem para dentro, com políticas protecionistas”. A ex-ministra completou ao afirmar que “é um momento desafiador no mundo, não apenas no Brasil, por isso precisamos nos unir nessa Frente para ajudar o MAPA e os produtores rurais”.
Para o presidente da CNA, João Martins, “um país que é o segundo maior produtor do mundo não pode ter pessoas sem condições de se alimentar diariamente”. De acordo com ele, a crescente dos valores dos custos de produção atrapalhou a vida da população brasileira menos favorecida. “Nós temos que buscar uma maneira de alimentar milhões de pessoas no mundo e dentro da nossa casa, temos pessoas passando fome. Está na hora de revertermos essa situação”, enfatizou.
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