O economista Haroldo Bonfá, analista da Pharos Consultoria, analisa o mercado do café. Com o inverno caminhando para a reta final, os produtores já começam a projetar a chegada das chuvas, uma vez que se aproxima o período de florada dos cafezais. Haroldo também destaca os números conflitantes levantados pela Conab e pelo mercado, que tem influenciado nas cotações.
Os prêmios de qualidade de café têm desempenhado um papel fundamental ao comprovar a excelência da produção brasileira, demonstrar o avanço dos processos produtivos sustentáveis e elevar o padrão do café do Brasil.
Ao receber um prêmio, os produtores são agraciados, principalmente, com visibilidade no mercado internacional. Tal reconhecimento abre portas para novas parcerias comerciais, contratos de exportação e uma valorização diferenciada de suas safras. À medida que a qualidade do café nacional é reconhecida e premiada internacionalmente, o Brasil se firma como um fornecedor confiável e de alto padrão no mercado global. Isso não apenas impulsiona as exportações, mas também valoriza a imagem do país como um protagonista na indústria cafeeira. Entre os principais prêmios entregues no Brasil, destacam-se: Cup of Excellence Brazil, Concurso de Qualidade dos Cafés de Minas Gerais, Prêmio Ernesto Illy de Qualidade Sustentável do Café para Espresso, Prêmio Melhores da Qualidade ABIC, Prêmio Melhor Café do Brasil, Prêmio Região do Cerrado Mineiro, entre outros.
Falando de negócios, as cotações do mercado futuro de café na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) encerraram a semana de 31 de julho a 4 de agosto, com um movimento de alta, rompendo os 170 centavos de dólar por libra-peso.
No Brasil, segundo levantamento realizado pelo Conselho Nacional do Café, junto às cooperativas, a colheita do café conilon está em cerca de 95%, e o arábica, aproximadamente 70%. A formalização da Carteira de
Trabalho e a condição climática favorável têm contribuído para o avanço da safra em 2023.
No mercado físico, os pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) informaram que as cotações do café arábica e do robusta subiram. Os valores se situaram em R$ 856,2, variação positiva de 5,48% por saca, e R$ 654,12, variação de 1,77% por saca.
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