A primeira semana de agosto terminou com preços estáveis para o feijão carioca, com valores máximos de 220 e 230 reais em Goiás e Minas Gerais. No Vale do Araguaia, a maioria dos produtores continua armazenando a colheita, permanecendo fora do mercado nos níveis de preços atuais. Em relação às exportações, um total de 124 mil toneladas foram embarcadas, um recorde absoluto para o período de janeiro a julho. Mesmo assim, os preços não dispararam para o consumidor, seguindo a lógica de exportar os excedentes no primeiro semestre.
O IBRAFE, em parceria com a APEXBrasil, comemora esses números parciais das exportações de feijões deste ano. Desde que foi levantada essa possibilidade, há 18 anos, houve grande mobilização para falar sobre a grande oportunidade no mercado interno e de exportação de Feijão-rajado, mungo verde, preto, vermelho, adzuki e, mais recentemente, o mungo preto.
De acordo com o IBRAFE, o segundo semestre de 2023 chamou a atenção de todos – começando pelas sementeiras, agrônomos e produtores – pelo fato de que o feijão preto seria uma grande oportunidade para o produtor na exportação. E assim foi. Até agora, o Brasil exportou 52 mil toneladas de feijão preto.
O presidente do IBRAFE, Marcelo Lüders, comenta sobre os mercados alternativos para o feijão como opção ao produtor. Outro ponto destacado é o desenvolvimento tecnológico que tem propiciado o armazenamento do grão. Sendo assim, a safra irrigada, colhida neste mês de agosto, irá atender o Brasil até meados de fevereiro e março de 2025.
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