Com múltiplas alternativas de abastecimento no mercado do feijão, os níveis de preço ao produtor, segundo o IBRAFE, encontraram momentaneamente um nível ao redor de R$ 200/210 para o feijão carioca 8,5 acima.
No varejo, houve a readequação dos valores para o consumidor e, com a qualidade notoriamente acima da média dos feijões irrigados, as vendas estão em ritmo normal. Para o mercado de feijão preto, as vendas sofreram um forte recuo em função dos baixos preços para o carioca. Por outro lado, os empacotadores estão atentos às mudanças que podem ocorrer no abastecimento de feijão da Argentina, já que por lá, o dólar para exportação de produtos agrícolas foi implantado. Ainda de acordo com o Instituto, não se espera no momento recuo das cotações em função do equilíbrio, no momento da oferta e demanda, desta variedade.
Vlamir Brandalizze comenta a situação do mercado do feijão, que tem passado por dificuldades nos últimos meses. Diante dos preços estipulados para o grão, os vendedores optaram por segurar as vendas e diminuir a oferta, para que os valores voltem a subir. Segundo Brandalizze, a tendência é que o movimento traga cotações mais atrativas aos produtores.
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