FEIJÃO já dá sinais de pressão, pois não tem oferta e produtor quer receber mais, firmando mercado
Segundo Vlamir Brandalizze, feijão já dá sinais de pressão, pois não tem oferta e o produtor quer receber mais, firmando o mercado. Segunda safra muito comprometida e terá vazio de ofertas.
A colheita da segunda safra de feijão está chegando ao fim. No Sudeste do país, a seca deve derrubar os resultados da produção, com redução de até 40% do que era previsto inicialmente. Segundo Marcelo Lüders, presidente do Instituto Brasileiro do Feijão e dos Pulses (Ibrafe), o clima afetou de duas maneiras as lavouras do país.
“Primeiro tivemos uma estiagem, que retardou parte do plantio da segunda safra na região Sul.
Por causa do retardamento do plantio, algumas lavouras pegaram chuva na colheita. Foi estiagem na hora errada e água na hora errada”, comenta Marcelo.
Segundo o Canal Rural, Diante do cenário, Lüders projeta que a segunda safra de feijão no Brasil fique abaixo das 500 mil toneladas, um volume menor em relação as 540 mil toneladas observados no ano passado. “O que acontece é que não vamos ter abundância de feijão até chegar a colheita da próxima safra, no início do ano que vem. Isso porque já estamos vindo de uma primeira safra com uma área menor. Não temos uma estocagem dessa segunda safra, pois tudo o que está sendo colhido está sendo consumido”, pontua o presidente do Ibrafe.
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