O mercado brasileiro do feijão iniciou o mês de junho bem abastecido, destacando a negociação de uma carga de feijão carioca extra, nota 9,5, de escurecimento lento, proveniente do sul de Minas Gerais. A maioria das ofertas veio do Paraná, seguido por Minas Gerais.
A expectativa, conforme destaca o analista Evandro Oliveira, do portal “Safras e Mercado”, era de um mercado firme, com possíveis ajustes pontuais de preços, dependendo da qualidade dos grãos e da demanda dos compradores. A atenção estava voltada para a finalização das colheitas no Paraná e a manutenção da qualidade do feijão ofertado. A presença de compradores na bolsa era escassa, e a oferta de feijão carioca extra nota 9,5 era limitada.
Na segunda quinzena de junho, os preços ficaram estáveis, mas a qualidade dos lotes apresentou problemas. Compradores preferiram lotes de maior qualidade, resultando em um mercado lento e com preços nominais. A expectativa era de preços firmes com o término das colheitas no Paraná.
Na última semana de junho, o mercado se manteve firme para feijões comerciais, e estável para os demais padrões. O feijão carioca extra nota 9 teve alta devido à escassez. As ofertas eram principalmente do Paraná e do sul de Minas Gerais, e algumas colheitas da terceira safra começaram, mas sem impacto significativo. Empacotadores observaram demanda calma nos grandes centros, com compradores mantendo estoques mínimos e adquirindo apenas por necessidade. Os preços variaram entre R$ 240,00 e R$ 290,00 por saca em diferentes regiões. As informações são do portal “Safras e Mercado”.
O presidente do IBRAFE (Instituto Brasileiro de Feijão, Pulses e Colheitas Especiais), Marcelo Eduardo Lüders, destaca que o início de julho será de aumento das buscas pelo feijão extra, aquele de melhor qualidade. Essa movimentação acontece entre o fim da safra de sequeiro e a entrada da colheita do grão irrigado. A oferta dessa variedade é limitada e a tendência é de valorização nas próximas semanas.
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