Feijão mercado agricola

Feijão em estoques devem se valorizar

De acordo com o IBRAFE, o mercado de feijão carioca mostrou estabilidade durante a primeira semana de setembro, ainda que alguns produtores resistam em vender com os mesmos valores dos últimos dias de agosto. R$ 250 ou até mesmo pouco mais com algum prazo é o que tem ocorrido no campo. O feijão rajado segue firme ao redor de R$ 290 por saca de 60 quilos. O feijão preto, por sua vez, tem como referência os últimos números reportados que oscilam entre R$ 350 e às vezes algo mais com algum prazo. 

O presidente do IBRAFE, Marcelo Lüders, comenta sobre os preços praticados no mercado do feijão durante a primeira semana de setembro. Quanto ao plantio da próxima safra, os produtores seguem preocupados com o tempo seco. Os trabalhos serão intensificados apenas após as chuvas chegarem nas regiões produtoras. Sendo assim, há a possibilidade da colheita ser atrasada, o que pode trazer uma pressão de alta para os feijões que atualmente estão estocados.

A seca atual é a mais extensa e severa já registrada no país, superando a de 2015, conforme o Centro Nacional de Monitoramento e Desastres Naturais (Cemaden). Especialistas alertam que a estação seca deve continuar até outubro, com a possibilidade de agravamento do cenário. Diante disso, fica a pergunta: como atender o consumidor caso a previsão se confirme? O IBRAFE, em seu site, propõe a seguinte alternativa: criar um estoque estratégico de feijão.

Esse estoque não seria necessariamente destinado a amparar o produtor por meio de um preço mínimo, mas sim a ser adquirido a preços de mercado, com o objetivo de evitar um possível desabastecimento no futuro. Anteriormente, a ideia de que o Brasil pudesse enfrentar complicações no abastecimento de Feijão parecia remota. No entanto, essa percepção está mudando. É possível considerar que o país deva manter um estoque estratégico para lidar com as consequências das mudanças climáticas.

O presidente do IBRAFE, Marcelo Lüders, fala sobre a criação de um estoque estratégico de feijão. Se uma tendência de escassez de chuvas está se consolidando, é importante a busca de alternativas para garantir a segurança alimentar e a estabilidade do mercado do Feijão.

 

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