FEIJÃO continua com ofertas limitadas, mas mercado não reage
Mercado do FEIJÃO continua com ofertas limitadas, mas não reage pois o varejo aponta que não gira produto, principalmente pelo preço bastante alto do gás e o tempo alto de cozimento do feijão, como conta Vlamir Brandalizze.
Estimular e aumentar o plantio de feijão carioca não pode ser a solução para amenizar o déficit na oferta, segundo o Instituto Brasileiro de Feijão e Pulses (Ibrafe).
A entidade se reuniu na última semana com a Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura para discutir políticas que possam impactar favoravelmente o setor.
Segundo o presidente da Ibrafe, Marcelo Lüders, apenas aumentar a oferta do feijão carioca, pode até resolver o problema de preço no curto prazo, mas vai desestimular o produtor rural na próxima safra. “Os preços do feijão-carioca vão cair para o consumidor, mas quem vai pagar é o produtor, que pode deixar de plantar”, diz.
Para Lüders, a melhor alternativa para aumentar a oferta, sem prejudicar o agricultor, é a diversificação. “Incentivar a produção, o consumo e a compra de feijões exportáveis como Caupis, Rajados e Pretos pode contribuir para que os produtores se sintam mais seguros em plantar”, afirma.
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