FEIJÃO com pouca pressão, porém, estável. Safra está isolada, indicando pouca oferta
Sobre o mercado do feijão Vlamir Brandalizze disse que está com pouca pressão, porém, estável. A safra está isolada, indicando pouca oferta no começo de 2022. Setor está esperando auxílio Brasil para tentar fomentar demanda.
A Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), em parceria com sete famílias agricultoras do município de Ibarama, realizou a implantação de Unidades de Referência Técnica (URT) em cultivo de Feijão Crioulo. As lavouras, semeadas em períodos distintos no período da safra, estão em fase de desenvolvimento vegetativo até o enchimento de grãos.
Segundo a extensionista rural agropecuária da Emater/RS-Ascar Lilian Rodrigues, as unidades têm por objetivo promover o resgate, preservação e multiplicação de sementes crioulas de feijão, ampliando as ações que já são realizadas no município de Ibarama, como referência em agrobiodiversidade crioula, a fim de manter essas sementes em poder dos agricultores e evitar a erosão genética destas cultivares. “São realizadas avaliações sobre as variedades implantadas, a fim de multiplicar e difundir essas variedades de feijão crioulo a mais agricultores, de modo a preserva-las, de acordo com a preferência dos agricultores, seja inicialmente pelos aspectos agronômicos como produtividade, porte da planta, enraizamento e coloração dos grãos ou pelas questões sociais como sabor, tempo de cozimento, herança dos antepassados, além dos aspectos ecológicos e culturais que representam”, explica a extensionista.
Cada família participante recebeu sementes de variedades com as quais possuem alguma identificação. Entre elas estão as variedades chamego, tubiano, nhoque, carioca, rajado vermelho, chumbinho, mouro graúdo, cavalo rajado escuro, iraí, feijão de porco, amendoim, enxofre, guabiju, folgado, italiano, paulista, vermelhão, manteiguinha, Iapar 33, banana, campeiro, vagem larga, Londrina PR, militar, capixaba, chamego e sopinha.
A extensionista ainda destaca a importância dessas Unidades de Referência Técnica para o trabalho de Assistência Técnica e Extensão Rural e Social (Aters) desenvolvido pela Emater/RS-Ascar: “essas unidades demonstrativas consistem em um método de Extensão Rural muito eficiente, pois permitem a interação e observação tanto pelos agricultores quanto dos extensionistas, possibilitando a avaliação das variedades implantadas e a posterior definição e seleção, de acordo com a preferência dos agricultores para a preservação e multiplicação”. Lilian ainda frisa que “essas sementes representam a herança que recebemos dos nossos antepassados, patrimônio genético para as futuras gerações, cultivando a diversidade e preservando as origens”.
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