Completadas as três primeiras semanas de agosto (transcorridos 12 dos 22 dias úteis do mês), somente a carne bovina continua apresentando bom desempenho exportador. Os embarques no período aumentaram 13,5%, alcançando volume que neutralizou a persistente redução no preço médio (queda de quase 2% sobre agosto de 2023). Além disso, houve aumento de receita que, também pela média diária, vem sendo mais de 11% superior à de um ano atrás.
O mesmo não se aplica à carne de frango. O volume diário, nesse período, recuou cerca de 7,5% e foi acompanhado de uma retração de mais de 4,5% no preço médio. De toda forma, o retrocesso dessa proteína se justifica pelo auto embargo após o caso de Doença de Newcastle.
Já a carne suína apresentou recuo de 17%. Ainda que seja a única a registrar evolução anual de preço, não é o suficiente para reverter a queda na receita cambial que, até aqui, retrocede mais de 15% em relação a agosto de 2024. As informações são do portal “PecSite”.
Vlamir Brandalizze comenta sobre a participação das carnes na pauta exportadora brasileira. Ao todo, quase um bilhão de dólares foram movimentados em doze dias úteis de agosto. A carne bovina segue sendo o destaque. Já o frango, segue em recuperação após a pausa nos embarques devido ao surto de NewCastle no Rio Grande do Sul.
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