Mercado do FEIJÃO - 16-02-22
Análise de Mercado

Estudo aponta que FEIJÃO pode ser item mais raro no prato do brasileiro 

Estudo aponta que FEIJÃO pode ser item mais raro no prato do brasileiro 

Os brasileiros estão perdendo o hábito de comer feijão diariamente, em meio a mudanças culturais, avanço dos alimentos ultraprocessados e aumento de preços do produto. Para analisar a evolução do consumo de feijão nos últimos anos no Brasil, foram usados dados do Vigitel (Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), pesquisa feita anualmente por telefone pelo Ministério da Saúde.

Seguindo a tendência dos últimos anos, o feijão deixará de ser consumido de forma regular – de 5 a 7 dias na semana – em 2025, conforme estudo do Programa de Pós-graduação em Saúde Pública da Faculdade de Medicina da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais).

A partir daquele ano, a maior parte dos brasileiros passará a comer o alimento símbolo nacional com frequência considerada irregular (1 a 4 dias), de acordo com a pesquisa.

A perda de espaço do feijão no prato nacional, e sua substituição por alternativas menos saudáveis, tem consequências para a segurança alimentar e para a saúde da população. Segundo o levantamento da UFMG, não consumir feijão está associado a uma chance 10% maior de desenvolver excesso de peso e 20% maior de obesidade, em relação à parcela da população que consome o produto com alguma frequência. Em Minas, produtores estão apontando o excesso de chuvas como um problema do atraso na colheita, segundo o consultor Vlamir Brandalizze.

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