O mercado interno de trigo segue com cotações em queda e as negociações em ritmo lento. Segundo pesquisadores do Cepea, a liquidez tende a crescer apenas quando a colheita avançar com mais força no País, já que a previsão é novamente de produção recorde. São estimadas 10,81 milhões de toneladas colhidas, alta de 3,9% em comparação com o relatório de agosto, e 2,5% (ou 263,1 mil toneladas) acima do recorde da temporada passada, de acordo com dados divulgados pela Conab na última semana. Assim, os preços internos continuam cedendo. Levantamento do Cepea mostra que, de 1º a 8 de setembro, o valor do trigo pago ao produtor recuou fortes 6,22% no Paraná e 4,44% em Santa Catarina.
Vlamir Brandalizze faz um balanço sobre o mercado do trigo, que encerrou terça-feira (12) com fator positivo. A safra mundial será menor em aproximadamente 10 milhões de toneladas em relação a 2022, ao passo que a demanda no mundo segue alta. Grandes produtores do cereal apresentaram produtividade abaixo da expectativa, entre eles Austrália e Canadá. Todas essas situações proporcionaram preços mais altos no mercado internacional. No Brasil, no entanto, os negócios a nível interno seguem baixos, com pouca demanda por parte dos moinhos.
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