Escoamento de Trigo do Leste Europeu faz Chicago acomodar.

Vlamir Brandalizze comenta a alta expectativa do mercado diante da produção e da evolução do trigo brasileiro. Já no Estados Unidos, os valores seguem estáveis, e com destaque para a demanda que vem do Leste Europeu.

Nos últimos anos, os produtores brasileiros têm trabalhado na melhora e aperfeiçoamento dos grãos nacionais. Com o objetivo de trazer uma maior valorização do produto final, acompanhado de futura autossuficiência, diversos estudos foram realizados nesse sentido, e o país já começa a se beneficiar dessa evolução. Um dos grandes exemplos é o trigo, grão majoritariamente de clima temperado, e que tem sido desenvolvido em ambientes diversos pelo Brasil. 

De acordo com o site Agrolink para conseguir a excelência na qualidade e maximizar produtividade, os pesquisadores buscam soluções no exterior. Materiais oriundos do México foram trazidos, cruzados e selecionados com outros no Brasil. Essas investigações possibilitaram criar variedades para a região do Cerrado.

A época de plantio e colheita do cereal está estabelecida. Na região no Sul, o cereal é conhecido como “cultura de inverno”. No Centro-Oeste, adaptada, a variedade passou a ser chamada de “trigo de primavera”, ou “trigo tropical”, pela capacidade de suportar climas mais quentes, como o do cerrado.

No Distrito Federal (DF), o trigo também avança, principalmente na região agrícola do PAD-DF, localizada a 60km da área central de Brasília. A média de produtividade, de acordo com a Embrapa Cerrado, já chega a 6 mil quilos por hectares e a produção evolui de 3,1 mil hectares para 3,6 mil hectares, de 2021 para 2022.

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