Energia Fotovoltaica é tema de Simpósio para Agricultores Familiares em Paracatu MG
Nesta quarta-feira, dia 27 de março acontecerá um Simpósio Sobre Energia Renovável Para Agricultura Familiar. O evento será na sede da COOPERFAN (Cooperativa Mista Dos Assentados E Agricultores Familiares Do Noroeste De Minas Gerais), a partir das 11:30h.
Energia fotovoltaica é a energia elétrica produzida a partir de luz solar, e pode ser produzida mesmo em dias nublados ou chuvosos. Quanto maior for a radiação solar maior será a quantidade de eletricidade produzida.
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e ainda falando sobre energia:
DESCONTO ENERGIA PRODUTOR RURAL
Agência Câmara
Decreto editado no final da gestão de Michel Temer definiu que neste ano haverá redução gradual dos descontos sobre a tarifa básica de energia nas propriedades rurais, o que impactará diretamente os custos de irrigação. A decisão afeta dois grupos de unidades de consumo: os de fornecimento de alta tensão (acima de 2,3KV), enquadrados no “Grupo A Rural”, e os de baixa tensão (abaixo de 2,3 KV), classificados como “Grupo B Rural”. De acordo com a Confederação Nacional da Agricultura (CNA), a medida vai impactar especialmente as propriedades de baixa tensão, com alta de 43% no valor da energia em horário reservado (21h30mim a 6h) e elevação anual de 8,5% no valor da energia elétrica no restante do dia pelos próximos cinco anos.
O governo vai publicar um novo decreto mantendo a cumulatividade dos subsídios para consumidores rurais irrigantes que também tem unidade consumidora atendida em baixa tensão. Segundo o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, a decisão já foi tomada e o ato está na Casa Civil para publicação.
“Nós procuramos resolver não só de forma integrada aqui dentro do Ministério de Minas e Energia, mas também com o governo essa questão dos subsídios para o setor rural”, informou o ministro durante café da manhã com jornalistas na última quinta-feira, 21 de março.
O assunto foi tratado na reunião do Conselho do Governo e discutido com a ministra da Agricultura, Teresa Cristina, e com os ministros Gustavo Canuto (Integração Regional) e Paulo Guedes (Economia). As mudanças também foram discutidas com a Agência Nacional de Energia Elétrica.
O benefício custa R$ 3,4 bilhões por ano e é pago pelos demais consumidores de energia do País.
O governo se comprometeu a editar um decreto para revogar o anterior e apresentar um projeto de lei. A extinção do subsídio tem a simpatia do ministro da Economia, Paulo Guedes, mas a sua manutenção é fortemente defendida pelo agronegócio.
Essa é mais uma das disputas entre os Ministérios da Economia e da Agricultura. A ministra Tereza Cristina criticou o que chamou de ‘desmame radical’ na intenção de Guedes de reduzir os subsídios do crédito agrícola.
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) solicitou ao ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, a suspensão do decreto. A movimentação do agronegócio para ressuscitar o benefício provocou reações no governo e no setor privado. O presidente da Associação Brasileira de Grandes Consumidores, Paulo Pedrosa, disse que o decreto que reduziu os subsídios embutidos na conta de luz sinalizou a reversão de uma tendência que tornou a energia paga no país uma das mais caras do mundo.
O decreto publicado em 28 de dezembro do ano passado determinou a redução dos descontos para produtores rurais em 20% ao ano até chegar a zero daqui a cinco anos. Além disso, a medida impediu que agricultores que usam serviços de irrigação, que têm descontos assegurados por lei, continuassem acumulando os dois benefícios durante essa transição.
O subsídio garantia um desconto nas tarifas que varia de 10% a 30%. Apenas o benefício aos agricultores foi retirado, pois havia sido concedido via decreto. O desconto aos irrigantes, dado por lei, foi mantido – varia de 60% a 90%.
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