Efeitos da SECA na cadeia produtiva do LEITE – 1º episódio

Fabrício Andrade, engenheiro agrônomo, fala sobre os efeitos da seca na cadeia produtiva do leite. O Paracatu Rural foi até a fazenda do Fabrício e ele disse que o primeiro efeito da estiagem é na própria cabeça do produtor, que tem medo da seca e não se prepara, levando posteriormente a impactos financeiros.

Em todo o país, produtores de leite estão sofrendo os efeitos da estiagem do ano passado e deste início de 2021, o que afetou especialmente a safra de milho. As perdas na cultura durante o plantio atingiram também a silagem que serve de alimento para as vacas e os criadores vem registrando alta nos custos para suplementação.

Segundo a Milkpoint, a produção de milho, principalmente na safrinha, e de volumosos no geral, que garantiriam estoque de alimentação para os animais, foram extremamente comprometidas pela ausência de chuvas. 

Outra questão é a diminuição da disponibilidade de água para os animais beberem e para as atividades diárias, como limpeza da sala de ordenha, por exemplo. 

De acordo com publicação da Embrapa, o enfrentamento de estiagens é um desafio que se impõe à toda a sociedade brasileira que se depara com estiagens recorrentes durante o verão, as quais trazem grande prejuízo para a produção agropecuária da região. Não bastassem os prejuízos ocasionados à produção primária, o impacto das estiagens reflete-se em todos os setores da economia, especialmente em cidades do interior, onde os empreendimentos rurais impulsionam os demais setores.

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