Quanto ao mercado do arroz, Vlamir Brandalizze comenta sobre a necessidade dos produtores em negociar o grão para gerar fluxo de caixa. Essa situação trouxe desvalorização nos últimos dias e o setor arrozeiro aguarda por melhores ofertas oriundas do mercado internacional.
Durante a votação de requerimentos na CPI do MST, o deputado federal Padre João (PT-MG) disse que havia almoçado antes da sessão e que o arroz presente em seu prato não era proveniente do agronegócio.
“Quero informar (…) que no almoço de hoje meu cardápio foi (…) arroz, e o agro não produz arroz”, disse, arrancando gargalhadas de outros membros da comissão.
“Tem que ir para o Rio Grande do Sul”, respondeu um dos presentes.
Em seu perfil no Instagram, o deputado Padre João justificou a fala alegando que estaria se referindo ao agronegócio empresarial.
Após a polêmica, a FEDERARROZ emitiu nota oficial repudiando a fala do petista:
“A Federação das Associações de Arrozeiros do Estado do Rio Grande do Sul – FEDERARROZ vem a público, tendo em vista declaração de um Deputado Federal em audiência realizada no âmbito do Parlamento Nacional, no sentido de que o “agro não produz arroz”, repudiar e refutar a referida manifestação, na medida em que absolutamente desprovida de qualquer suporte na realidade dos fatos, já que a população brasileira somente pode consumir arroz diariamente em razão do trabalho dos produtores do AGRO do país.
Assim, importante destacar que, das quase dez milhões de toneladas de arroz produzida pelo AGRO BRASILEIRO na Safra 2022/2023, o Estado do Rio Grande do Sul foi responsável por mais de 75% (setenta e cinco por cento) desta produção, tendo plantado aproximadamente 839.000 (oitocentos e trinta e nove mil) hectares, por pequenos, médios e grandes produtores, sendo que, apenas e tão-somente, cerca de 5.000 (cinco mil hectares) foi de arroz orgânico.
Vale ressaltar, ainda, que a lavoura de arroz convencional do Rio Grande do Sul é a principal matriz econômica da Região Sul do Estado, sendo responsável por cerca de 15 empregos a cada 1.000 hectares plantados, tendo fundamental, portanto, pertinência social para as regiões produtoras e para o Estado.(…) de modo que a declaração do Congressista se revela dotada de desrespeito e “desinformação” incondizente com a de um Parlamentar.
(….)
A par destes desserviços os produtores (as) do Estado seguirão cumprindo sua missão, contribuindo com a efetiva construção de uma sociedade mais livre, justa e solidária, desenvolvendo o Estado e mitigando as desigualdades sociais.” finaliza
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