Feijão mercado agricola

Demanda por feijão volta a crescer, e cenário de baixa tende a terminar

Há um descompasso natural entre o volume de feijão colhido no fim de julho e a demanda. Isso fez com que os valores pagos ao produtor oscilassem ligeiramente acima dos preços do último dia 26 de julho, mantendo-se na maioria dos casos o máximo de R$ 220 para o feijão carioca 9/9,5 de escurecimento lento. No entanto, no que diz respeito ao volume de colheita, haverá aumento ao longo dos próximos dias. Cerca de 47% de todo feijão da terceira safra será colhido em agosto. 

Já do lado dos empacotadores, o momento é difícil. Se pagar R$ 10 a mais por saca no campo, corre o risco de em poucos dias aumentar o volume de oferta e os preços voltarem a ceder. Um fato curioso é o volume de feijão carioca guardado do ano passado, que está aparecendo já escuro e não tem encontrado compradores. Quem não vendeu quando os preços estavam acima dos R$ 300 em janeiro e fevereiro, também não verá agora o melhor momento para forçar vendas. A oportunidade de negociar estes lotes abaixo de nota 7 surgirá mais à frente. Alguns destes lotes não têm compradores dispostos a pagar mais que R$ 110/120 FOB fazenda. As informações são do IBRAFE

Vlamir Brandalizze comenta sobre os preços do feijão, que após semanas de queda, se acomodaram. A tendência é que em agosto, com a volta dos empacotadores ao mercado, haja um aumento da demanda e, consequentemente, um movimento de alta nas cotações.

 

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