Demanda de FEIJÃO é maior que a oferta
Um dos destaques da safra recorde de grãos de Minas Gerais se deve ao bom resultado do feijão primeira safra, com 192 mil toneladas.
Minas é o 2º maior produtor deste grão no Brasil, representando 17,7% da produção nacional. Neste ano, a safra verão teve ainda uma expansão de 4,9% na área de cultivo e de 15,9% na produtividade, de acordo com a Seapa.
Em contrapartida, a previsão para a 2ª safra é de redução de 17,6% e a 3ª safra do feijão, declínio de 1,2%. O pesquisador Fábio Aurélio Dias Martins, da Epamig Sul, em Lavras, garante, porém que essa movimentação é típica dessa cultura. “O feijão carioca, que é o mais produzido, nunca se comportou como commodity, por ser cultivado e consumido apenas no Brasil. Com isso, é um produto que está muito ligado à questão de oferta e demanda”, conta o pesquisador. O preço sobe quando há algum fator climático que reduz a produção e, por conta deste atrativo, agricultores não tradicionais entram para esta cultura. Porém, quando a oferta de feijão aumenta, os preços despencam. “Por este motivo é bastante comum encontrarmos estas variações nas safras do feijão”, completa Fábio.
Vlamir Brandalizze alerta que a demanda de feijão é maior que a oferta.
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