Demanda de ALGODÃO aumenta no final de ano impulsionada pelo comércio de presentes do setor têxtil
O engenheiro agrônomo Lício Pena, diretor executivo da Associação Mineira dos Produtores de Algodão (Amipa) informa que governos recuam nas medidas restritivas e abrandam regras de distanciamento para conter a variante ômicrom, o que impulsiona comércio de têxtil que é a preferência para presentes, aumentando demanda de algodão. No mercado interno, liquidez do setor está baixa. Plantio segue bem em todo o Brasil.
De acordo com CEPEA, a liquidez está enfraquecida no mercado doméstico de algodão em pluma. Agentes estão focados nos carregamentos dos contratos firmados anteriormente, diminuindo o interesse por novas negociações no spot – ressalta-se, inclusive, que até mesmo estes embarques já estão em menor ritmo.
Segundo colaboradores do Cepea, a lentidão foi acentuada pelo recesso de fim de ano adotado por boa parte das empresas, assim como pela restrição logística para determinadas regiões. Produtores, por sua vez, estão retraídos e/ou firmes nos preços pedidos, visto que já venderam boa parte da safra 2020/21 e estão capitalizados – esses vendedores têm como suporte os elevados preços internacionais, a paridade de exportação e o dólar.
Entre 14 e 21 de dezembro, o Indicador CEPEA/ESALQ do algodão em pluma avançou 0,54%, e na parcial do mês, 2,3%, fechando a R$ 6,4047/lp nessa terça-feira, 21.
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