O relator da CPI do MST, deputado Ricardo Salles (PL-SP), desistiu de pedir a prorrogação do colegiado, cujo prazo de funcionamento termina em 14 de setembro. O anúncio foi feito após decisão do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), de anular a convocação do ministro da Casa Civil, Rui Costa, que seria ouvido na tarde da última quarta-feira (09). Além de ouvir Rui Costa, a CPI iria analisar requerimentos, mas a reunião foi encerrada sem votações.
Salles acusou o governo de “manobras regimentais para neutralizar a CPI”. Em entrevista após o encerramento da reunião, ele disse que não deve pedir a prorrogação da comissão. “Não podemos querer prorrogar algo cujas pernas foram amputadas.”
O relator também criticou o que chamou de “arregimentação de parlamentares para a base governista para esvaziar a CPI”. Houve 17 movimentações de integrantes da comissão nesta quarta-feira, entre trocas de membros titulares por suplentes e indicações de novos membros.
A decisão de Lira pela anulação da convocação de Rui Costa foi uma resposta a questão de ordem apresentada pelo deputado Nilto Tatto (PT-SP). Priscila Mazenotti traz mais informações direto da Rádio Nacional.
Ainda entre os depoimentos à CPI, o secretário de segurança de São Paulo, Guilherme Derrite, falou sobre as invasões realizadas pelo MST durante o mês de fevereiro. Segundo ele, o chamado “Carnaval Vermelho”, que aconteceu no Pontal do Paranapanema, teve caráter político. Luiz Cláudio Canuto conta os detalhes direto da Rádio Câmara.
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