As vendas antecipadas para a nova safra de soja estão atrasadas, atingindo apenas 20% da produção esperada, contra uma média histórica de 30% a 35% para o período. A compra de insumos também está em aberto para 25% a 35% dos produtores. A recente desvalorização do Real piorou a relação de troca, deteriorando o poder de compra dos insumos e, consequentemente, as margens para aqueles que ainda não haviam adquirido seus insumos antes da desvalorização da moeda. Quem comprou insumos há três meses pagou cerca de 30% menos, enquanto agora, quem deixou para última hora enfrenta preços mais altos e margens mais apertadas.
No Cerrado, o ponto de equilíbrio para quem já comprou insumos está em 51 sacos para pagar o custo operacional efetivo, com uma sobra de 14 sacos se a produtividade alcançar 65 sacos por hectare, semelhante à safra passada. Para arrendatários, no entanto, essas margens não são suficientes para cobrir os custos. A gestão eficiente da propriedade e da cultura da soja continua sendo essencial para manter a sustentabilidade econômica dos produtores. As informações são do portal “Agrolink”.
A estratégia correta na hora de adquirir os insumos para o plantio das novas safras, sejam elas de soja, milho, trigo, entre outros, é essencial para o produtor rural ter uma boa rentabilidade.
Para falar mais sobre isso, vamos trazer uma entrevista conduzida por Nathalia Fernandes, coordenadora do núcleo de inteligência de mercado da CNA, com Marcelo Mello, head de fertilizantes da StoneX. Eles destacam a margem ocupada pelos insumos nos custos de produção e a pressão que existe no mercado nesse momento no preço deles.
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