Os preços do milho estão em queda na maior parte das regiões acompanhadas pelo Cepea. Um dos motivos é a colheita da segunda safra em ritmo mais adiantado neste ano, o que tem elevado a oferta do cereal em muitas praças, como Paraná e Mato Grosso. Parte dos produtores está mais flexível nas negociações de novos lotes, mas demandantes limitam as compras, priorizando o recebimento do milho já adquirido antecipadamente. Além disso, a disponibilidade global na atual temporada está elevada – tendo em vista as maiores produções nos Estados Unidos e na Argentina. Nem mesmo a valorização do dólar foi suficiente para conter os recuos no spot. Mesmo assim, o avanço da moeda norte-americana pode elevar a paridade de exportação e permitir altas nas cotações internas.
Vlamir Brandalizze pontua que, assim como a soja, o milho tem passado por retração nas vendas em meio ao momento de baixa nas cotações para o cereal. Essa situação proporcionou uma recuperação em Chicago, evidenciando um bom momento para negócios no setor. Outro ponto destacado por Brandalizze são as eleições nos Estados Unidos. A possibilidade de Donald Trump voltar ao poder pode dificultar a compra de milho por parte da China, que será obrigada a recorrer a outros vendedores, como o Brasil.
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