Como CURTIR ESTERCO? Saiba no 2º episódio sobre o uso do esterco como adubo orgânico
O esterco fresco tem altas concentrações de nitrogênio e por isso, se for usado diretamente no solo, pode queimar as plantas. Portanto, é necessário curtir o esterco antes de utilizá-lo. Quem explica como fazer e os cuidados necessários é o engenheiro agrônomo e produtor rural Fabrício Andrade, no 2º episódio da série “Esterco como adubo orgânico”.
A adubação orgânica com esterco bovino é uma prática milenar, tendo perdido prestígio com a introdução da adubação mineral, em meados do século 19, e retomado a importância, nas últimas décadas, com o crescimento da preocupação com o ambiente, com a alimentação saudável e com a necessidade de dar um destino apropriado às grandes quantidades produzidas em alguns países.
O esterco fresco tem altas concentrações de nitrogênio e por isso, se for usado diretamente no solo, pode queimar as plantas. Em jardinagem, normalmente usa-se o esterco curtido, o que nada mais é do que as fezes – de vaca, cavalo, galinha ou coelho –, deixadas ao tempo para que o nitrogênio excessivo evapore, o calor disperse a maioria dos patógenos e as chuvas diluam um pouco da concentração.
Depois de algumas semanas exposto ao sol, o esterco já não tem mais cheiro e as moscas somem. As larvas que eclodem desse material já terão completado seu ciclo e voado para longe dali e os microorganismos que ajudam a decompor a matéria orgânica também terão voltado ao solo. Ainda assim, o esterco curtido é forte e deve ser usado em pequenas quantidades, de acordo com a origem (o de coelho é quatro vezes mais forte que o de vaca, por exemplo) e a espécie de planta.
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