A segunda semana de janeiro foi marcada pela continuidade do movimento de alta para o arroz, embora a liquidez permaneça em níveis reduzidos. “A média da saca gaúcha neste momento está mais de 40% superior em comparação com o mesmo período do ano anterior, refletindo a forte valorização”, relata o analista e consultor do portal SAFRAS & Mercado, Evandro Oliveira.
O dólar fraco frente ao real continua impactando nas exportações, mantendo-as em um estado de arrefecimento. “Os preços estão supervalorizados, com o arroz em casca ultrapassando a marca de US$530 por toneladas e o beneficiado próximo dos US$900/t”, exemplifica o analista. “Apesar dessas condições, há rumores sobre o fechamento de duas cargas de arroz beneficiado para embarque em fevereiro, embora os contratos tenham sido firmados no último trimestre de 2023”, acrescenta.
Em relação à nova safra gaúcha, os dados mais recentes do Irga indicam que os trabalhos estão tecnicamente encerrados. As lavouras semeadas em outubro e novembro estão sendo irrigadas regularmente, apresentando um excelente aspecto visual devido à sequência de dias ensolarados e às temperaturas adequadas. As informações são do portal “Safras e Mercado”.
Vlamir Brandalizze fala sobre os altos preços que seguem sendo praticados no mercado do arroz. Um dos principais fatores para a manutenção desse cenário é a oferta limitada. E as próximas semanas serão parecidas, já que a safra gaúcha, responsável por 7,5 milhões de toneladas do grão produzidas deve ter sua colheita iniciada apenas em meados de março. O atraso se deve às dificuldades climáticas envolvendo o período de plantio
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