Mesmo com o aumento verificado na exportação de soja, que atingiu 15,59 milhões de toneladas em maio, contra 14,34 milhões no mês anterior e 10,64 milhões no mesmo período em 2022, as vendas internacionais do grão devem ser reduzidas nos próximos meses. Segundo análise do Boletim Logístico da Conab, divulgado na quarta-feira (21), o crescimento recente do volume exportado refere-se, em grande parte, às vendas antecipadas e à preparação para a nova safra. No entanto, com as quedas nas cotações e nos prêmios de exportação, que caíram mais intensamente a partir de março, a tendência é que os produtores optem por manter a soja em estoque, aguardando a melhoria no quadro de preços previstos para o segundo semestre.
O Boletim informa ainda que, pelo lado da demanda, apesar do quantitativo recorde importado até agora do Brasil (34,4 milhões de toneladas de soja em grãos), a China adotou uma sistemática de aumentar o tempo dispensado às inspeções em cargas de soja que chegam ao país, prolongando os tempos de liberação do produto. Estes novos procedimentos alfandegários tornam ainda mais lento e custoso o escoamento do produto em território chinês, podendo retardar o comércio com o país.
Vlamir Brandalizze comenta o mercado internacional da soja, com destaque para as chuvas recentes nos Estados Unidos, que apesar de pouco volumosas, seguraram os investimentos na última quinta-feira (22). Já no Brasil, os embarques do grão seguem com bons fluxos, e a busca por insumos começa a ganhar espaço entre as prioridades do produtor.
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