O mercado futuro de café na Bolsa de Nova York encerrou a última semana de junho ainda de olho na oferta, principalmente em razão das peneiras baixas do café colhido no Brasil. O risco de geada, por causa do rigoroso inverno que se iniciou, é outro ponto de atenção, segundo especialistas.
Climatempo prevê mudança no tempo durante a primeira semana de julho, com a chegada de uma nova frente fria às regiões produtoras de café. Dessa vez, o sistema avança mais organizado, proporcionando condições favoráveis para ocorrência de alguns episódios de chuva fraca sobre áreas produtoras de café entre o Paraná, São Paulo e o extremo sul de Minas Gerais. Além da chuva, esse sistema virá acompanhado por um declínio um pouco mais significativo das temperaturas sobre o Centro-Sul do Brasil. Mas, por enquanto, não há indicativo de frio extremo ou risco para a ocorrência de geadas em áreas produtoras de café. As informações são do Conselho Nacional do Café (CNC).
No mercado físico, os pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) informaram que no dia 28 de junho as cotações do café arábica fecharam em R$ 1.370,81/saca para o arábica, enquanto o robusta fechou em R$1.222,46/saca.
O economista Haroldo Bonfá, da Pharos Consultoria, projeta a entrada de julho para o mercado do café. O inverno seco e de temperaturas baixas ligam o alerta dos cafeicultores para a possibilidade de geada, ainda que não haja uma previsão concreta para tal. Contudo, os trabalhos de colheita estão adiantados, com 50% a 60% aproximadamente da safra já colhida.
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