CAFÉ teve semana de oscilação, realizando lucros e ajustes técnicos
O agente autônomo de investimentos João Santaella Neto, conhecido como Joãozinho Grafista, diz que a semana passada mercado do CAFÉ ficou em oscilação, realizando lucros e ajustes técnicos, e explica motivos: dólar firme diante ao real e condições climáticas favoráveis.
A Epamig testa diferentes estratégias de controle biológico de pragas no cafeeiro e experimentos apontam que nectários extraflorais da planta atraem inimigos naturais que controlam a broca-do-café e o bicho mineiro. Os trabalhos tiveram início em sistemas agroflorestais no munícipio de Araponga, na Zona da Mata Mineira, e foram expandidos para o município de Paula Cândido, na mesma região.
“Além dos experimentos em campo, fizemos diversos experimentos em laboratório e em casa de vegetação. Essa etapa do trabalho foi uma parceria com os departamentos de Entomologia e de Solos da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e com a University of Amsterdam, em projetos financiados pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig)”, detalha a coordenadora do Programa Estadual de Pesquisa em Agroecologia da Epamig, Madelaine Venzon.
A pesquisa do cultivo consorciado do Ingá auxiliando no controle biológico de pragas no cafeeiro, que falamos no bloco anterior, acrescenta que como o Ingá possuem nectários extraflorais (estruturas secretoras de néctar encontradas fora das flores), que atraem inimigos naturais dessas pragas. “O néctar extrafloral é uma importante fonte de carboidratos para os inimigos naturais. Por meio dessa alimentação, os predadores e parasitoides tem sua sobrevivência, fecundidade e longevidade aumentadas e, em troca, controlam os herbívoros presentes. Quando associamos uma planta com nectários extraflorais ao café, pegamos emprestada essa defesa para o café”, afirma a pesquisadora.
Segundo a pesquisa, quando o Ingá estava associado, tanto nos sistemas agroflorestais como em parcelas experimentais, houve diminuição das populações das duas principais pragas do cafeeiro, o bicho-mineiro e a broca do café. Experimentos em laboratório e casa de vegetação confirmaram a adequação nutricional do néctar extrafloral para esses inimigos naturais.
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