CAFÉ tem forte queda, pois frio perdeu força e não tem previsão de geadas impactando a safra
Sobre o mercado do café, o agente autônomo de investimentos, João Santaella Neto, conhecido como Joãozinho Grafista, diz que a 2ª semana de julho fechou em baixa e teve queda forte, principalmente porque o frio perdeu força e não tem previsão de geadas impactando safra.
Após curso sobre pós-colheita, o café de um produtor atingiu 86 pontos.“Trabalho como cafeicultor há 20 anos e, depois do curso de preparo do café no pós-colheita via seca, do Sistema FAEMG/SENAR/INAES, meu café atingiu 86 pontos pela primeira vez”. A afirmação é do produtor José Aparecido Antunes, que participou do treinamento em Olímpio Noronha, na Serra da Mantiqueira em MG. O curso foi oferecido dentro do Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) Café+Forte para que os atendidos pudessem entender todo o processo de produção de um café especial, desde a colheita até o beneficiamento.
Devido à altitude, a região é conhecida pela produção de cafés especiais. No entanto, produzir café de qualidade era um desafio para alguns produtores pela falta de aperfeiçoamento no pós-colheita. Os oito alunos aprenderam sobre fatores que interferem na produção, causas dos defeitos que prejudicam a qualidade, planejamento da colheita, técnicas de colheita de café maduro e de manejo, fermentação, práticas de seca no terreiro e nos secadores, e revisão dos equipamentos.
“Quando soube que um cafeicultor conseguiu uma alta pontuação após o curso, eu me emocionei. Foi um resultado muito satisfatório. Junto com o Sistema FAEMG/SENAR/INAES, consegui compartilhar experiências e melhorar a qualidade das bebidas dos produtores”, disse o instrutor José Carlos de Oliveira, que trabalha com cafés especiais há 20 anos.
A demanda por cafés especiais vem crescendo no mercado. Para o produtor Marciano Aparecida da Silva, participante do ATeG Café+Forte, o curso possibilita agregar valor ao produto final e, com isso, vender o café por um preço mais elevado, melhorando a qualidade de vida da família. “Com o curso, identifiquei que era possível melhorar a seca do café no terreiro, utilizar o secador da forma correta e aprendi algumas técnicas de pós-colheita. Estou aplicando todo o aprendizado em minha propriedade e, com isso, meu objetivo é produzir um café especial para o mercado”.
De acordo com o técnico que atende o grupo, Leonardo Abud Dantas de Oliveira, a expectativa dos produtores é conquistar boas pontuações em concursos. “Com o programa, o produtor tem a oportunidade de receber capacitação técnica específica para a sua área de atuação. Isso possibilita maior profissionalismo e competitividade para atuar na cadeia produtiva do café. Fiquei extremamente satisfeito com o resultado e agradeço ao instrutor pelo entusiasmo”, disse o técnico.
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