15-03 - mercado do cafe
Análise de Mercado Café

CAFÉ na última semana teve bons números e dólar sustentou mercado

CAFÉ na última semana teve bons números e dólar sustentou mercado

O agente autônomo de investimentos, João Santaella Neto, Joãozinho Grafista, disse que café durante a semana passada teve bons números e o dólar, com queda do câmbio, sustentou mercado. Ele também fala sobre os números de expectativa do IBGE para safra 2021.

No acumulado de janeiro a fevereiro, as exportações do agronegócio mineiro somaram US$ 1,13 bilhão e volume de 1,04 milhão de toneladas, crescimento de 8,1% na receita e 3,9% no volume em relação ao mesmo período do ano passado. Os produtos mineiros foram enviados a 142 destinos diferentes, entre eles: Estados Unidos (15,5%), Alemanha (11,9%), China (11,8%), Bélgica (7%) e Japão (5,9%).

Análise dos técnicos da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) aponta que o aumento do preço praticado no mercado internacional de algumas commodities corroborou para o bom resultado, atingindo o preço médio de US$ 1.084,39 a tonelada.

A assessora técnica da Superintendência de Inovação e Economia Agropecuária (Siea) Manoela Teixeira explica que, entre os principais fatores que contribuíram para o crescimento no primeiro bimestre, está o desempenho do café, que puxou para cima a receita da pauta exportadora.

Os cinco principais produtos da pauta exportadora mineira foram café (61%), carnes (12%), complexo sucroalcooleiro (9%), produtos florestais (9%) e complexo soja (2%).

Com US$ 684,79 milhões e 5,1 milhões de sacas exportadas, o café, produto mais expressivo da pauta mineira de exportações, alcançou nos dois primeiros meses do ano a melhor receita desde 2015 e o maior volume desde 2014. Ao comparar os números com o resultado do mesmo período do ano passado, o incremento foi de 13,8% na receita e 17,6% no volume.

“Vale destacar a venda de extratos e sucedâneos do café, que aumentaram consideravelmente e ajudaram a puxar para cima a receita do setor, com preços até 25% maiores do que em 2020”, explica a A assessora técnica da Superintendência de Inovação e Economia Agropecuária (Siea) Manoela Teixeira. Todos os principais parceiros comerciais do estado aumentaram suas compras, como Estados Unidos (US$ 146 milhões), Alemanha (US$ 132 milhões), Bélgica (US$ 78 milhões) e Japão (US$ 50 milhões).

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