Café em NY segue sem direção definida
Por enquanto, já é possível saber que há grande queda nos números de cafés exportados. O economista Haroldo Bonfá, da Pharos Consultoria, analisa o momento atual do mercado e prospecta os próximos dias.
Líder das exportações do setor agro mineiro, o café alcançou a receita de US$ 869 milhões nos dois primeiros meses de 2023, com o embarque de 3,9 milhões de sacas. Os dados apontam queda de 28,3% na receita e de 26,2% no volume. Além dos preços menos atrativos que reduziram os embarques, o período de entressafra e as intempéries climáticas também influenciaram na queda.
Os principais destinos do café mineiro, no bimestre, foram Estados Unidos (US$ 183 milhões), Alemanha (US$ 169 milhões), Itália (US$ 72 milhões), Bélgica (US$ 58 milhões) e Japão (US$ 36 milhões).
As cotações do café na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) encerraram a semana de 20 a 24 de março sem um caminho claro, não sendo possível definir se subirá drasticamente ou cairá do mesmo modo. Especialistas continuam apontando os baixos estoques como um fundamento altista e uma possível grande safra no Brasil como motivo de pressão do mercado.
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