Volatilidade intensa marcou o mercado internacional de café na penúltima semana de agosto. As preocupações com o clima seco no Brasil e a chegada de uma nova massa de ar polar no início desta semana no cinturão cafeeiro do país, fizeram as cotações voltarem a subir nas Bolsas de Nova York para o arábica e de Londres para o robusta.
Para o analista Gil Barabach, essas condições climáticas têm causado preocupação e impulsionado os preços do café na bolsa de Nova York. Durante um período de inquietação climática, a cotação para dezembro/24 atingiu 253 centavos de dólar por libra-peso, o maior valor desde fevereiro de 2022. Posteriormente acabou devolvendo parte dos ganhos, buscando acomodação abaixo da linha de 250 centavos.
“Sinais de sobrecompra estimularam uma correção técnica. Adicionalmente, uma estratégia de compra mais conservadora contribuiu para este ajuste negativo. Grandes indústrias globais expressam dificuldades em absorver e repassar o aumento nos custos do café”, avalia Gil Barabach. As informações são do portal “Safras e Mercado”.
O economista Haroldo Bonfá, da Pharos Consultoria, comenta sobre as incertezas do mercado acerca da safra cafeeira do Brasil. Segundo ele, a seca no país já começa a trazer preocupações para a florada, prevista para setembro. Com a produção mundial sofrendo por conta dos problemas climáticos, o fato do Brasil também passar por dificuldades semelhantes, levanta a seguinte questão: haverá café suficiente para atender a demanda mundial?
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