BOI bate recorde e acelera na exportação. 2022 devem ter novas negociações podendo crescer mais

Segundo Vlamir Brandalizze, o setor bovino foi nervoso em 2021 que teve ótimos volumes de exportação até setembro e depois a paralisação de envio a China, comprometendo fechamento do ano. Boi bate recordes e tem pé no acelerador na exportação e 2022 deve ter novas negociações e fôlego positivo podendo crescer mais.

Ao falar das projeções para a pecuária brasileira no próximo ano, o comentarista do Canal Rural Miguel Daoud destacou a recuperação dos preços da arroba e ainda a alta nos custos de produção. Para 2022, Daoud diz que os produtores devem redobrar o cuidado com a questão sanitária.

“A sanidade será um dos grandes fatores de risco, que pode interromper as vendas dos nossos produtos, como aconteceu este ano com a China. Por isso, é importante que o pecuarista fique atendo, pois qualquer deslize pode gerar consequência no mercado”.

Outro ponto de atenção para a pecuária brasileira serão as eleições de 2022. “Diante da disputa política, teremos um período de muita instabilidade e a volatilidade do câmbio pode turvar os custos do pecuarista”, ressalta Daoud.

De acordo com o CEPEA, anda que o setor pecuário nacional esteja bastante otimista com a retomada dos envios de carne bovina à China, os preços do boi gordo e da proteína registraram apenas pequenas oscilações ao longo da última semana – cenário que, inclusive, já vinha sendo verificado antes do anúncio da retomada das exportações ao destino asiático. No campo, segundo colaboradores do Cepea, muitos pecuaristas passaram a restringir a oferta de gado pronto para abate, favorecidos pela melhora dos pastos – devido às recentes chuvas – e à espera de reações nos preços do animal. Além disso, por questões fiscais, produtores geralmente se afastam do mercado spot nacional neste período, indicando voltar a negociar apenas no início do ano seguinte. Assim, no acumulado da parcial deste mês, o Indicador do boi gordo CEPEA/B3 acumula pequena alta de 1,69%, fechando a R$ 327,75 nessa terça-feira, 21. Para a carne negociada no mercado atacadista, valorizações mais intensas têm sido limitadas pelos elevados preços da proteína no varejo e pela maior competitividade das concorrentes (carnes suína e de frango), especialmente diante do baixo poder de compra da maior parte da população.

Se preferir ouça em nosso PodCast no Soundcloud, Spotify, Tunein, Deezer, iTunes, dentre vários outros. Basta pesquisar por Paracatu Rural.

A reprodução completa ou parcial do conteúdo é permitida mediante citação da fonte: “ParacatuRural.com”