Quais são os benefícios da produção do Maracujá-doce BRS Mel do Cerrado
Maracujá BRS Mel do Cerrado

Benefícios da Produção do Maracujá doce BRS Mel do Cerrado

Benefícios da Produção do Maracujá doce BRS Mel do Cerrado

Episódio 02 (último)

A cultivar de maracujá-doce BRS Mel do Cerrado é uma nova opção para os fruticultores. Trata-se da primeira cultivar da espécie Passiflora alata Curtis destinada ao mercado de frutas especiais de alto valor agregado. É uma boa opção para fruticultores altamente tecnificados e para cultivo em estufa, onde pode-se obter frutos de alta qualidade física e química com alto valor no mercado.

É também uma boa opção para pequenos produtores e para a agricultura praticada em sítios, chácaras e ambiente urbano.

As principais características desta cultivar trabalhadas no melhoramento genético são: alta produtividade, qualidade física e química de frutos, e maior nível de resistência a doenças foliares. Sua flor exuberante, vermelho-arroxeada e com longas fímbrias multibandeadas evidenciam também o seu potencial ornamental para paisagismo de grandes áreas como muros e pérgulas. Os frutos, quando maduros, tem coloração de casca amarela. A massa dos frutos varia de 120 a 300 gramas (média de 200 g), com polpa amarelo alaranjada, com teor de sólidos solúveis muito alto. Além da polpa e sementes, a casca também é comestível, podendo ser utilizada para fazer salada, compotas, entre outras receitas.

Em testes com diferentes perfis de produtores e sistemas de produção, nas condições do Distrito Federal, a BRS Mel do Cerrado produziu de 15 a 25 toneladas por hectare, em polinização aberta, com potencial para alcançar mais de 30 toneladas em plantio em estufa.

Segundo o pesquisador da Embrapa, Fábio Faleiro, a expectativa é de que as cultivares desenvolvidas a partir das diferentes espécies de maracujá possam diversificar os sistemas de produção, para oferecer novas opções de geração de emprego e renda, melhorar a qualidade de vida dos produtores e proporcionar aos consumidores produtos derivados de uma biodiversidade essencialmente brasileira.

O pesquisador disse durante entrevista à jornalista Juliana Freire, no Conexão Ciência, que o maracujá-doce pode ser produzido por produtores pequenos, médios e grandes.

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