Aumento da oferta de milho deve trazer baixa nas cotações a partir de junho

As atividades de colheita e de ensilagem de milho foram retomadas, mas de maneira lenta, com o objetivo de realizar a operação em plantas próximas ao ideal de maturação dos grãos e de preservar a condição verde das plantas antes que ocorra o secamento da palhada e a consequente perda de qualidade nutricional. No último Informativo Conjuntural, divulgado na quinta-feira (16/05) pela Emater/RS-Ascar, foi informado que a operação foi realizada apenas em algumas propriedades, pois a prioridade é a colheita de outras lavouras de verão. Estima-se que 92% das lavouras de milho foram colhidas, e a produtividade projetada permanece em 35.518 kg/hectare.

As fortes chuvas acentuaram o acamamento das plantas afetadas pela cigarrinha – fenômeno conhecido como enfezamento – e aumentaram a incidência de doenças bacterianas. Nessas circunstâncias, estima-se que haverá um elevado índice de perdas.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar, a atividade de colheita e de ensilagem está tecnicamente encerrada. No entanto, muitos silos foram danificados pelas chuvas ou sofreram infiltração de água, gerando consideráveis perdas no produto armazenado. As informações são do portal “Agrolink”.

O agente autônomo de investimentos João Santaella Neto, Joãozinho Grafista, comenta sobre a queda nas cotações do milho no encerramento da semana de 13 a 17 de maio. A entrada da safrinha nos próximos meses trará pressão baixista para o mercado entre junho e agosto.