A manutenção da mesma área de arroz plantada em 2022/2023, de cerca de 840 mil hectares, para a safra 2023/2024, é tema das diretrizes que estão sendo lançadas pela Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz). A entidade acredita que esta é a melhor estratégia para a sustentabilidade do setor arrozeiro. Para a Federarroz, a decisão de plantio é individual, mas o impacto nos preços futuros do cereal é coletivo.
O presidente da Federação, Alexandre Velho, ressalta o alto custo de produção do arroz que aumentou, em média, 60% nos últimos dois anos, o que obriga os produtores a terem altas produtividades. Em anos de El Niño, historicamente, a produtividade diminui em cerca de 5% a 10%, por isso, é muito importante a manutenção da área plantada a fim de modular os investimentos em função dos riscos climáticos.
O dirigente destaca, ainda, que os produtores têm que plantar somente em áreas com alto potencial produtivo e manter a rotação de culturas. Ele lembra que cada propriedade tem as suas características e dentro delas devem ser adaptados os diversos cultivos. “Portanto, a diversificação continua sendo uma ferramenta fundamental para a manutenção dos negócios rurais”, reforça.
De acordo com o presidente da Federarroz, antes de pensar em um aumento na área plantada com arroz no país, é preciso garantir uma oferta de acordo com a demanda e continuar exportando e buscando novos mercados. Alexandre enfatiza que a exportação proporciona preço de referência para o mercado interno e ajuda a indústria a ter um posicionamento mais firme em relação ao varejo.
Vlamir Brandalizze comenta o mercado do arroz, que segue com pressão positiva. A demanda internacional continua elevada, e o último relatório divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) apontou uma queda na produção mundial. Com a oferta cada vez menor para o grão, o varejo no Brasil começa a receber uma nova tabela de preços vinda das indústrias.
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