Aquacultura e os sistemas de criação de peixes em Minas Gerais
O programa Vozes do Agro do SISTEMA FAEMG/SENAR/INAES, apresentou esse assunto através do instrutor de piscicultura, recuperação de nascentes, saneamento ambiental e área degradada do SENAR Minas, Alexandre Rodrigues, e participa como convidado o Marcos da Silva, que é graduando em engenharia de pesca e também atua em projetos de divulgação e valorização profissional do setor de pescados.
A aquacultura, ou aquicultura, se dedica ao cultivo de organismos aquáticos, como peixes e frutos do mar. Minas Gerais se destaca em piscicultura com a produção de tilápia em sistema de tanque-rede e também na criação de peixes ornamentais, além de ser um estado com grande potencial por conta de seus recursos naturais.
A Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) tem trabalhado no desenvolvimento de projetos e novas parcerias que busquem fomentar a piscicultura em Minas Gerais. Com 17 bacias hidrográficas, o estado é considerado a caixa d’água do Brasil e apresenta condições climáticas favoráveis e grande potencial para a ampliação da atividade, considerada boa alternativa de emprego e renda, especialmente na agricultura familiar.
Os peixes ornamentais disputam a liderança do mercado de animais de estimação ao lado dos cachorros e dos gatos. Mesmo com essa importância, a criação no campo só foi reconhecida há pouco tempo. A atividade garante o sustento de milhares de agricultores familiares.
O mundo dos peixes ornamentais é cheio de cores, brilhos e dos mais diversos formatos. Mas, antes de embelezar os aquários, a criação começa no campo. Seja em estufas ou em tanques escavados, oito municípios mineiros concentram 70% da produção nacional.
Não foi à toa que a zona da mata de Minas Gerais se tornou a maior produtora de peixe ornamental do Brasil. O clima favorável e a fartura de água deram ao lugar as condições propícias para o desenvolvimento da criação. Entremeadas por rios caudalosos, cachoeiras exuberantes e morros de onde vertem muitas nascentes, as propriedades encontraram na água doce a vocação para o sustento de pelo menos três mil pessoas.
Os peixes ornamentais criados em Minas Gerais não pertencem às águas da região. A maior parte dos animais vem da Bacia Amazônica ou da Ásia. São pelo menos cem espécies e quase um incontável número de variedades, que seguem principalmente para São Paulo, de onde, depois, são distribuídas para todo o país.
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