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Análise de Mercado Café

Balanço do MERCADO DO CAFÉ em 2020. Agente aponta 2021 muito bom ao cafeicultor

Balanço do MERCADO DO CAFÉ em 2020. Agente aponta 2021 muito bom ao cafeicultor

Joãozinho Grafista (Agente Autônomo de Investimentos da Corretora Terra Investimentos) fala sobre o mercado do café durante o ano de 2020, que segundo ele, foi turbulento, mas positivo em meio a volatividade diante a pandemia do coronavírus

A parceria entre a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), vinculada à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), a Federação dos Cafeicultores e a Fundação de Desenvolvimento do Café do Cerrado (Fundaccer) apresentou, neste no mês passado, dezembro, os resultados da segunda safra do projeto “Unidades Demonstrativas para Validação de Cultivares de Cafeeiro para as Condições da Região do Cerrado Mineiro”.

O trabalho, que avalia o desempenho de variedades de café desenvolvidas pelo Programa de Melhoramento Genético da Epamig, possui experimentos implantados em 25 propriedades comerciais de 12 municípios do Cerrado Mineiro, além de uma unidade no Campo Experimental da Empresa em Patrocínio. Os resultados consideram o biênio 2019/2020, por meio de variáveis como produtividade geral média; produtividade média em sequeiro; produtividade média em sistema irrigado; produtividade média por cultivar em sequeiro e em sistema irrigado; além da análise sensorial.

A produtividade média geral no período foi de 40,7 sacas por hectare. No sequeiro, os números foram de 33,8 sacas por hectare e em áreas irrigadas de 48,4 sacas por hectare. A cultivar mais produtiva na média geral foi a MGS Paraíso 2.

Durante a mostra dos resultados da segunda safra do projeto “Unidades Demonstrativas para Validação de Cultivares de Cafeeiro para as Condições da Região do Cerrado Mineiro”, que falamos no bloco anterior, as entidades parceiras reforçam que a recomendação técnica das cultivares com precisão só será possível após a quarta colheita, fechando um ciclo de dois biênios.

“Estamos no segundo ano de avaliação e já foi possível perceber o incremento da produção e do padrão sensorial. Em algumas Unidades Demonstrativas, a variedade mais produtiva foi também a que obteve maior pontuação de bebida na escala SCAA (Specialty Coffee Association). Esperamos lançar em 2022 um software com dados para facilitar a escolha da cultivar em cada macrorregião do Cerrado”, projeta o pesquisador da Epamig, Gladyston Carvalho.

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