Análise de Mercado do Café – 13-10-2020
Mercado do CAFÉ fecha em alta nos últimos dias. O fortalecimento
do dólar frente ao real tem dificultado uma reação constante do café arábica
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) realizou levantamentos de custos de produção de cana-de-açúcar, café e pecuária de corte dos municípios de Ituverava (SP), Uberaba (MG), Caconde (SP) e São Miguel do Araguaia (GO).
A iniciativa faz parte do Projeto Campo Futuro, que analisa as informações obtidas a partir da realidade produtiva apresentada pelos produtores.
O levantamento dos custos de produção da cafeicultura foi realizado em Caconde (SP), em parceria com o Centro de Inteligência de Mercado da Universidade Federal de Lavras (CIM/UFLA). Dados preliminares do painel identificam uma propriedade modal de 5 hectares de lavoura de café arábica e produtividade de 45 sacas por hectare. As atividades de condução e colheita são manuais e a lavoura não é irrigada. Neste modal, predomina a mão de obra familiar, havendo a contratação de trabalhadores eventuais apenas durante a colheita.
De acordo com relatos dos produtores, a qualidade da bebida em 2020 foi muito superior aos anos anteriores, com elevado percentual de bebida mole. As despesas com mão de obra representam 34% do Custo Operacional Efetivo (COE), enquanto os custos com mecanização respondem por 11% do COE, e os insumos, 37%. As margens bruta e líquida foram positivas e também atividade tem lucro, remunerando o produtor no longo prazo pela alta produtividade de Caconde. A produtividade interfere na lucratividade.
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