Análise Agrícola e Cotações
27/7/18
A euforia voltou ao mercado internacional da soja nesta quinta-feira (26) depois do anúncio do presidente Donald Trump de zerar a tarifa para a Europa comprar soja com exclusividade dos Estados Unidos.
“Nós vamos trabalhar para reduzir as barreiras e aumentar o comércio em serviços, químicos, farmacêuticos, produtos médicos, assim como soja”, disse Trump no fim do dia de quarta-feira (25) e a reação nos preços na Bolsa de Chicago foi imediata.
A baixa do dólar frente ao real na quarta-feira (25) pautou os negócios no mercado brasileiro da soja e os preços da oleaginosa nos portos voltaram recuar de forma significativa.
A moeda fechou em R$ 3,7022, queda de 1,09%, para bater seu mais baixo patamar desde o último dia 25 de maio. O reflexo nos preços da soja foi imediato, que também não puderam contar com ganhos expressivos na Bolsa de Chicago. Porém, nesta quinta-feira a moeda norte-americana voltou a subir, fechando em R$3,747. O efeito do acordo comercial entre Estados Unidos e União Europeia que pode estimular o comércio de soja entre os dois países teve, de fato, um efeito quase que pontual sobre os preços da oleaginosa na Bolsa de Chicago e, depois das altas de mais de 2% registradas mais cedo, o mercado fechou bem próximo da estabilidade.
Os futuros da soja fecharam o pregão desta quinta-feira (26) com pequenas variações positivas entre 0,25 e 0,50 ponto e o novembro/18 sendo negociado a US$ 8,76 por bushel.
Pela terceira semana consecutiva, os preços do arroz se mantiveram firmes no sul do país e continuam apresentando viés de alta. As excelentes exportações para o primeiro semestre, e o aumento do consumo interno estão na origem deste movimento. É bom lembrar que o ano comercial do arroz se inicia em 1º de março e se encerra em 28 de fevereiro. E há uma perspectiva de terminarmos este ano comercial com baixo estoque de arroz.
Já os preços do feijão carioca reagiram no final de semana com aumento de até R$ 20 por saca em algumas regiões do país devido à retração nas vendas por parte dos produtores. Em relação a 2017, a estimativa para a produção de feijão da terceira safra nacional está 1,8% acima do que foi ano passado. Em paralelo, temos seca em algumas regiões produtivas.
Vamos então saber como está o mercado agrícola e o que isso tudo impacta a safra brasileira com o consultor Valmir Brandalizze da Brandalizze Consulting
COTAÇÕES (26/7)
Dólar 3,747
Soja em grãos – Uberlândia 73,00
Milho seco – Patos MG 30,00 / Uberlândia 30,00 / Unaí 25,50
Feijão carioca (8,5) em Cristalina 100,00 / Unaí 100,00 (IBRAFE)
Feijão Cores Buritis MG 92,29
Café Arábica tipo 6 duro 60Kg – Patrocínio 435,00 / Guaxupé 439,00
Sorgo 60kg – Cristalina GO 21,06
Trigo grão nacional 60kg – Avaré SP 58,62 / Cacequi RS 39,00
Boi gordo @ – BH 136,00 / Montes Claros 136,00 / Riachinho 136,00/ Patrocínio 136,00
Ovos cx 30 dz – BH 75,00 (CEASA MG)
Mandioca indústria 1Ton. – Maringá PR 512,00 / Tupã SP 459,19
Algodão em pluma 15kg – Unai 111,52
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