Segundo a análise semanal da Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (Ceema), a colheita da segunda safra de milho deste ano alcançou 74% da área no Centro-Sul brasileiro até o dia 11 de julho, conforme dados da AgRural. No Paraná, de acordo com o Deral, 67% das lavouras da safrinha já foram colhidas. Das áreas restantes, 43% estão em boas condições, 36% em situação média e 21% em condições ruins.
No cenário de exportações, a Secex informou que, nos primeiros 10 dias úteis de julho, o Brasil exportou 848.856 toneladas de milho, com a média diária ficando 57,9% abaixo da média de julho do ano passado. Apesar disso, a Anec aumentou a previsão de exportação de milho para julho para 4,5 milhões de toneladas.
Em termos de comercialização, até o início de julho, apenas 36,1% da segunda safra havia sido negociada, em comparação com 40,2% na safra passada e 59% na média dos últimos três anos, segundo a StoneX. Os baixos preços do milho estão desestimulando os produtores a vender. Apenas uma desvalorização mais acentuada do Real poderia levar a um aumento na comercialização do cereal, pois isso tende a melhorar o preço de exportação do produto. As informações são do portal “Agrolink”.
O agente autônomo de investimentos João Santaella Neto, conhecido como Joãozinho Grafista, destaca que a demanda fraca pelo milho e a projeção de melhores preços no decorrer do segundo semestre fizeram os produtores diminuírem a fixação de mercadoria para venda. No entanto, a nova alta do dólar pode trazer suporte para valorização das cotações e intensificação das exportações.
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