O mercado físico da pluma de algodão descolou-se dos referenciais externos devido às oscilações da Bolsa de Nova York ao longo da semana de 19 a 23 de agosto. A oferta seguiu curta, e os negócios foram pontuais, tanto pela ponta exportadora quanto pela indústria doméstica, que trabalhou de mão para boca. Apesar da queda do algodão em Nova York na última quinta-feira (22), após os ganhos do dia anterior, as cotações internas permaneceram estáveis. As informações são do portal “Safras e Mercado”.
Segundo pesquisadores do Cepea, a maior disponibilidade interna e os enfraquecimentos das cotações externas, bem como a paridade de exportação são os fatores de pressão negativa para o setor. A liquidez no spot continua sendo limitada pelos desacordos quanto a preço e/ou qualidade dos lotes disponibilizados. Além disso, com boa parte da safra 2023/24 comprometida, os cotonicultores seguem focados no cumprimento de contratos a termo.
O diretor-executivo da Associação Mineira dos Produtores de Algodão (AMIPA), Lício Pena, destaca que os problemas climáticos no Paquistão e a seca no Texas, principal região produtora dos Estados Unidos, ajudaram a segurar as tendências de baixa nas cotações. Outro ponto destacado por Lício é o encarecimento da produção de algodão na Turquia, o que pode propiciar a abertura do país para a entrada da pluma brasileira.
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